Mais de 4 mil estão sem luz após chuvas no Sul; previsão é de frio intenso

A forte chuva que atinge o Rio Grande do Sul desde o fim da semana passada deixou na manhã desta segunda-feira milhares de consumidores sem energia elétrica. São clientes da empresa AES Sul na região metropolitana de Porto Alegre que estão com as casas alagadas. A precipitação deve deixar aos poucos o Estado, dando lugar ao frio extremo, com possibilidade de neve.

Ao todo, 4.258 pontos ficaram às escuras devido a desligamentos de segurança em regiões inundadas. O município mais afetado é Esteio, onde 3.900 estão sem luz. A previsão é de que a energia seja restabelecida aos poucos no decorrer da tarde. O vento forte que também atinge o Estado faz com que o porto de Rio Grande, no sul do Estado, permaneça fechado.

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As atividades de entrada e saída de embarcações foram suspensas na tarde desse domingo. Ondas de até três metros de altura dificultam as manobras. Quinze embarcações aguardam para ingressar ou deixar o porto. Já na serra, equipes dos Bombeiros continuam as buscas por um aposentado de 54 anos que desapareceu no sábado. Ele tentou atravessar por uma represa em São Francisco de Paula, mas a correnteza arrastou seu veículo. O carona conseguiu escapar.

Na capital, as atenções estão voltadas para o volume do rio Guaíba, que alcançou a cota de cheia nas ilhas nesta manhã. Às 12h35, o nível estava em 2,15 metros no cais do porto, no centro de Porto Alegre. A partir de 1,4 metro já é considerado alto, e, depois de 2,1 metros, já entra em estado de alerta.

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O rio Guaíba recebe águas de rios da região metropolitana, que também estão acima do seu nível. As autoridades alertam que os próximos dias serão críticos, pois o volume do Guaíba pode subir ainda mais. A Defesa Civil percorre as comunidades carentes das ilhas, que devem deixar suas casas.

Próximas horas

A previsão do tempo para as próximas horas é de muitas nuvens, chuva e garoa na maioria das áreas do Rio Grande do Sul. Haverá instabilidade maior do centro para o norte e nordeste gaúchos, conforme a empresa de meteorologia MetSul.

"Os volumes não devem ser altos, atingindo de 20 mm a 40 mm nos locais onde mais chover na metade norte, mas ainda preocupantes porque o solo está saturado, o que pode levar a novas quedas de barreiras e deslizamentos, sobretudo na serra", disse a meteorologista